O que temo em ti não é um não à minha secreta pergunta, mas a imensidão que comporta um sim, sobretudo, pela oportunidade de entrar em contato com a tua imensidão, pois sobre esta me faço tantas perguntas, não na ânsia louca de respostas, faço-as apenas com o prazer de quem pergunta. Devaneios... Imanigo então que me permitirias esse contato consigo? Com a tua imensidão? E ainda que me permitas, isso é necessário? Não tenho dúvidas que isso me faria menos triste que hoje, quem sabe me tornaria até um pouco feliz?... No entanto, saibas que meu querer não implica retorno para manter-se querer. É o fato de querer que realmente me importa, gosto de querer e posso expressá-lo das mais diversas formas sem carregar aquela angústia de quem não é correspondido. Aprendi à amar de diversas formas, e em todas encontro algum tipo de prazer. Talvez seja ele intrínsceco a quem ama, e talvez eu ame.
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