quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Das tuas palavras


Por acaso eu falei que era pra entender?
Nunca quis ninguém a dominar o que se passa dentro da minha cabeça, egoísmo ou não, é só meu. Não sei até que ponto dividir pode ser bom pra você, sei que não seria bom pra mim. Fica então com o que vês; mas presta atenção, como diria Saramago: Repara!

É preciso consubstanciar as palavras. Desligá-las de um sentido prático, dissociá-las das tuas ações, as tornam meras junções de letras. É preciso que sejam elas coerentes com o que fazes. Guarda uma coisa em tua cabeça: Não preciso de adjetivos ou advérbios, de ti, quero apenas o que for substantivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário