sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Extrato das elegias romanas

Aqui, nesta clássica terra, alegro-me.
O mundo antigo e o Moderno me falam com doces e claras palavras.
Aqui sigo o Preceito, e com a mão jovial folheando as obras muito antigas,
experimento agora um Prazer novo.
Mas, pela noite, Amor me atrai a outros afazeres.
Jamais serei completamente
Douto, em contrapartida me sinto duplamente feliz.
Aprender jamais, talvez, se olho os belos seios ou se modelo ligeiramente
Com a mão os seus flancos.
Só naquele momento compreendo o mármore, reflito,
comparo e vejo com olhar que sente e sinto com mão que vê.
Se minha amiga me rouba mais de uma hora durante o dia,
como troca, me concede depois as horas noturnas.
Nem sempre nos beijamos. Às vezes falamos seriamente.
Depois, se ela adormece, perto dela
Medito. Entre os seus deliciosos braços muitas vezes eu compus
mais do que um verso e delicadamente
sobre as suas costas com o dedo contei as partes do verso.
Ela respira apenas, no sono, e seu respirar me
Penetra até o fundo do meu coração.
Entretanto, Amor alimenta a chama e pensa no tempo em que
costumava ter a mesma imcumbência

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