Nem o socialismo, nem o comunismo, nem o capitalismo; nem a arte, a ciência, a ordem pública, nenhuma religião ou Igreja. Tudo isso é indispensável, mas nada disso é bastante. A civilização exige do indivíduo uma auto-identificação devotada às mais elevadas causas da humanidade. Mas, se essa auto-identificação com o que é humano não for acompanhada por um esforço consciente e congruente, visando a atingir a autotranscendência ascendente no sentido da vida universal do Espírito, os bens alcançados estarão sempre misturados a males que os contrabalançam.
Aldous Huxley
Retirado de "Os demônios de Loudun", p. 328-329 (Apêndice)